Hospital faz planos para construir novo bloco cirúrgico
“Projeto vai permitir que a instituição dobre o número de cirurgias feitas por mês. Melhoria também permitirá que novas especialidades médicas sejam oferecidas para região.”
Durante uma coletiva à imprensa na manhã de segunda-feira 29 de agosto, no Hospital Sagrada Família, a diretora da entidade, Irmã Agnes Biesdorf, anunciou que está iniciando uma mobilização para viabilizar um projeto que existe desde 2007. Trata-se da construção de um novo bloco cirúrgico.
Como o Hospital está a serviço da comunidade regional, o desafio de tornar realidade esta proposta, no entender da Diretora, é também da comunidade. Por esta razão serão visitadas empresas e pessoas físicas no sentido de angariar o valor que ainda falta para completar os R$ 500mil necessários para obra.
Esse complexo será erguido acima do prédio que hoje abriga a farmácia e o setor de faturamento, compreendendo em torno de 200m², e deverá levar cinco meses de serviços até a sua conclusão. Para iniciar já existe um recurso de R$ 300mil em caixa, que será pago pelos cofres da Associação Congregação de Santa Catarina.
Segundo a Irmã Agnes, emendas parlamentares nesse sentido já foram buscadas, mas todas negadas. “Já deveríamos ter iniciado esta obra há mais tempo ou até mesmo hoje, mas faltam recursos”, disse a diretora.
Atualmente, no Sagrada Família, são realizadas 60 cirurgias por mês, e, com o novo bloco, mais sala de recuperação, a projeção é de que este número deva dobrar. Até mesmo as cirurgias eletivas que são encaminhadas a outros hospitais, via SUS, poderão ser realizadas em S.S.do Caí, num convênio a ser firmado com a Prefeitura.
Conforme a diretora, pelos valores pagos atualmente pelo SUS, as cirurgias não têm como serem realizadas. “Para se ter uma idéia, por uma cirurgia de apendicite é pago ao médico o valor de R$164, ao passo que o hospital recebe pelos três dias de internação(período médio que o paciente fica hospitalizado)R$ 300. Gastamos bem mais que isso com um paciente nestes três dias”, enfatiza a Irmã.
Ela lembra que a instituição luta para conseguir recursos do Estado que ajudem a custear todos os serviços e atendimentos.
>Por mês 4.000 atendimentos
Incluindo as consultas de urgência e emergência, são mais de 4.000 atendimentos ao mês realizados no hospital, o que dá uma média de 140 por dia. Destes, 73% dos procedimentos são feitos pelo SUS. O convênio hoje existente é somente com os municípios de São Sebastião do Caí e Harmonia, que mais usam os serviços do Hospital. A proposta agora é buscar recursos a nível regional, visando a ampliação das especialidades e servindo mais comunidades, além de Caí e Harmonia.
>Para fazer doações
A Irmã se coloca à disposição para esclarecimentos sobre a obra, até mesmo para quem quiser visitar o local. É importante entrar em contato com Hospital e falar com o gerente-administrativo Alecxandro Ferreira(Alecx)ou mesmo com a Diretora Irmã Agnes Biesdorf.
Conforme Alecx todas as doações serão muito bem vindas e serão registradas num livro ouro para a posteridade, “para ficar na história do hospital”, diz Alecx. Podem ser doações em dinheiro, materiais como cimento, tijolos, areia ou brita. “Se precisar vamos até o local buscar as doações”, informa o gerente-administrativo.
Para doações em dinheiro:
Depósito voluntário – Banco do Brasil
AG 0807-9 / CONTA 2202-0
Fonte: Jornal Primeira Hora, edição impressa de 1º de Setembro de 2011.
Publicado: 05/09/2011 às 14:51